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11/10/2012Jornal do Comércio: Rotativo do cartão recua pela primeira vez em 33 meses
15/10/2012As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser reduzidas em setembro/2012, sendo esta a sétima redução no ano. Os dados são da Pesquisa de Juros da ANEFAC – Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. O coordenador do estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira atribui as reduções à melhora dos indicadores econômicos, bem como à maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros. A boa notícia é que após 33 meses consecutivos sem sofrer qualquer alteração a taxa de juros média do cartão de crédito rotativo foi reduzida em setembro/2012. Os detalhes estão nos quadros abaixo e nos anexos a esta mensagem.
“Vale ressaltar entretanto que algumas reduções programadas entram em vigor somente a partir de novembro/2012”, diz Miguel Ribeiro de Oliveira. E mais: algumas das reduções efetuadas foram feitas a título de redução promocional com vigência até 31/12/2012, não definindo, portanto, se estas reduções serão mantidas nos meses subsequentes.
Pessoa Física
Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,21 ponto percentual no mês (4,75 pontos percentuais no ano) correspondente a uma redução de 3,49% no mês (4,67% em doze meses) passando a mesma de 6,02% ao mês (101,68% ao ano) em agosto/2012 para 5,81% ao mês (96,93% ao ano) em setembro/2012 sendo esta a menor taxa de juros da série histórica (1995) e atingindo pela primeira vez um patamar inferior a 100% ao ano.
Pessoa Jurídica
Das três linhas de crédito pesquisadas todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,13 ponto percentual no mês (2,25 pontos percentuais em doze meses) correspondente a uma redução de 3,78% no mês (4,49% em doze meses) passando a mesma de 3,44% ao mês (50,06% ao ano) em agosto/2012 para 3,31% ao mês (47,81% ao ano) em setembro/2012 sendo esta a menor taxa de juros da série histórica (1999).
Taxa de juros x Selic
Considerando todas as reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde julho/2011, tivemos neste período (julho/2011 a setembro/2012) uma redução da Selic de 5,00 pontos percentuais (redução de 40,00%) de 12,50% ao ano em julho/2011 para 7,50% ao ano em setembro/2012. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 24,28 pontos percentuais (redução de 20,03%) de 121,21% ao ano em julho/2011 para 96,93% ao ano em setembro/2012. Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 13,22 pontos percentuais (redução de 21,66%) de 61,03% ao ano em julho/2011 para 47,81% ao ano em setembro/2012.
PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES
“A nossa expectativa é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta da melhora da economia, pela maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros, bem como com a expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre”, afirma Miguel Ribeiro de Oliveira.
TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA
LINHA DE CRÉDITO | AGOSTO/2012 | SETEMBRO/2012 | VARIAÇÃO |
VARIAÇÃO |
||
TAXA MÊS | TAXA ANO | TAXA MÊS | TAXA ANO | % | PONTOS PERCENTUAIS | |
Juros comércio | 4,55% | 70,56% | 4,20% | 63,84% | -7,69% | -0,35 |
Cartão de crédito |
10,69% | 238,30% | 10,41% | 228,17% | -2,62% | -0,28 |
Cheque especial | 8,05% | 153,22% | 7,95% | 150,42% | -1,24% | -0,10 |
CDC – bancos- financiamento de automóveis | 1,70% | 22,42% | 1,54% | 20,13% | -9,41% | -0,16 |
Empréstimo pessoal-bancos | 3,45% | 50,23% | 3,27% | 47,13% | -5,22% | -0,18 |
Empréstimo pessoal-financeiras | 7,67% | 142,74% | 7,51% | 138,44% | -2,09% | -0,16 |
TAXA MÉDIA
|
6,02% | 101,68% | 5,81% | 96,93% | -3,49% | -0,21 |
Juros do Comércio
Houve uma redução de 7,69%, passando a taxa de 4,55% ao mês (70,56% ao ano) em agosto/2012, para 4,20% ao mês (63,84% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
Cartão de crédito
Houve uma redução de 2,62% passando a taxa de 10,69% ao mês (238,30% ao ano) em agosto/2012, para 10,41% ao mês (228,17% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor desde junho/2008 (10,40% ao mês – 227,82% ao ano).
Cheque Especial
Houve uma redução de 1,24%, passando a taxa de 8,05% ao mês (153,22% ao ano) em agosto/2012, para 7,95% ao mês (150,42% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor desde fevereiro/2011 (7,68% ao mês – 143,01% ao ano).
CDC – Bancos Financiamento de automóveis
Houve uma redução de 9,41%, passando a taxa de 1,70% ao mês (22,42% ao ano) em agosto/2012, para 1,54% ao mês (20,13% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
Empréstimo Pessoal Bancos
Houve uma redução de 5,22%, passando a taxa de juros de 3,45% ao mês (50,23% ao ano) em agosto/2012, para 3,27% ao mês (47,13% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
Empréstimo Pessoal Financeiras
Houve uma redução de 2,09% na taxa de juros média, passando a taxa de 7,67% ao mês (142,74% ao ano) em agosto/2012, para 7,51% ao mês (138,44% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
Taxa Média Pessoa Física
Houve uma redução de 3,49% ao mês, passando a taxa de juros de 6,02% ao mês (101,68% ao ano) em agosto/2012, para 5,81% ao mês (96,93% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1995).
Crediário de Loja
Dos doze tipos de lojas pesquisadas, todas reduziram suas taxas de juros no mês.
TAXA DE JUROS PARA PESSOA JURÍDICA
LINHA DE CRÉDITO | AGOSTO/2012 | SETEMBRO/2012 | VARIAÇÃO |
VAR.PONTOS |
||
TAXA MÊS | TAXA ANO | TAXA MÊS |
TAXA ANO |
% | PERCENTUAIS AO MÊS | |
Capital de Giro |
1,84% | 24,46% |
1,72% |
22,71% | -6,52% | -0,12 |
Desconto de Duplicatas | 2,46% | 33,86% | 2,26% | 30,76% | -8,13% | -0,20 |
Conta garantida | 6,02% | 101,68% | 5,94% | 99,86% | -1,33% | -0,08 |
Taxa Média
|
3,44% | 50,06% | 3,31% | 47,81% | -3,78% | -0,13 |
Capital de Giro
Houve uma redução de 6,52%, passando a taxa de 1,84% ao mês (24,46% ao ano) em agosto/2012, para 1,72% ao mês (22,71% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999).
Desconto de Duplicata
Houve uma redução de 8,13%, passando a taxa de 2,46% ao mês (33,86% ao ano) em agosto/2012, para 2,26% ao mês (30,76% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999).
Conta Garantida
Houve uma redução de 1,33%, passando a taxa de 6,02% ao mês (101,68% ao ano) em agosto/2012, para 5,94% ao mês (99,86% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor desde agosto/2011 (5,88% ao mês – 98,50% ao ano).
Taxa Média Pessoa Jurídica
Houve uma redução de 3,78% na taxa de juros média, passando a taxa de 3,44% ao mês (50,06% ao ano) em agosto/2012, para 3,31% ao mês (47,81% ao ano) em setembro/2012. A taxa deste mês é a menor da série histórica (1999).
TAXAS MÉDIAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR ESTADO
ESTADOS | ago/12 | set/12 | Var.pontos | |||
Taxa Mês | Taxa Ano | Taxa Mês | Taxa Ano | Variação
% |
percentuais ao mês |
|
São Paulo | 4,15% | 62,90% | 3,87% | 57,72% | -6,75% | -0,28 |
Rio Gde do Sul | 4,77% | 74,92% | 4,41% | 67,84% | -7,55% | -0,36 |
Rio de Janeiro | 4,65% | 72,53% | 4,37% | 67,07% | -6,02% | -0,28 |
Minas Gerais | 4,64% | 72,33% | 4,25% | 67,78% | -8,41% | -0,39 |
Paraná | 4,63% | 72,14% | 4,18% | 63,46% | -9,72% | -0,45 |
Santa Catarina | 4,51% | 69,78% | 4,17% | 63,27% | -7,54% | -0,34 |
Brasilia | 4,53% | 70,17% | 4,13% | 62,52% | -8,83% | -0,40 |
Média Nacional | 4,55% | 70,56% | 4,20% | 63,84% | -7,69% | -0,35 |
COMPORTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR SETOR
SETORES | ago/12 | set/12 | Variação % | Var.pontos percentuais ao mês | ||
Taxa Mês | Taxa Ano | Taxa Mês | Taxa Ano | |||
Gdes.Redes | 2,57% | 35,60% | 2,28% | 31,07% | -11,28% | -0,29 |
Med.Redes | 4,69% | 73,33% | 4,28% | 65,35% | -8,74% | -0,41 |
Peq.Redes | 5,42% | 88,40% | 4,96% | 78,77% | -8,49% | -0,46 |
Emp.Turismo | 3,18% | 45,59% | 2,98% | 42,24% | -6,29% | -0,20 |
Art.do Lar | 6,28% | 107,69% | 5,86% | 98,05% | -6,69% | -0,42 |
Ele.Eletron. | 4,35% | 66,69% | 4,10% | 61,96% | -5,75% | -0,25 |
Importados | 5,33% | 86,48% | 4,87% | 76,94% | -8,63% | -0,46 |
Veiculos | 1,70% | 22,42% | 1,54% | 20,13% | -9,41% | -0,16% |
Art.Ginástica | 6,78% | 119,72% | 6,28% | 107,69% | -7,37% | -0,50 |
Informática | 4,11% | 62,15% | 3,74% | 55,37% | -9,00% | -0,37 |
Celulares | 3,78% | 56,09% | 3,47% | 50,58% | -8,20% | -0,31 |
Decoração | 6,45% | 111,71% | 6,00% | 101,22% | -6,98% | -0,45 |
Média Geral | 4,55% | 70,56% | 4,20% | 63,84% | -7,69% | -0,35 |
ALTERAÇÕES NOS PRAZOS MÉDIOS DE FINANCIAMENTO
Prazos de Financiamento
|
Veículos | Outros Financiamentos |
Antes da mudança cambial (janeiro/99)
Máximo Média |
36 meses
24 meses |
24 meses
18 meses |
Após mudança cambial (até janeiro/99)
Máximo Média |
24 meses
18 meses |
18 meses
8 meses |
Setembro/2000 Máximo
Média |
60 meses
28 meses |
48 meses
14 meses |
Setembro/2001 Máximo
Média |
48 meses
22 meses |
36 meses
9 meses |
Setembro/2002 Máxima
Média |
48 meses
24 meses |
24 meses
8 meses |
Setembro/2003 Máxima
Média |
48 meses
24 meses |
24 meses
11 meses |
Setembro/2004 Máxima
Média |
48 meses
24 meses |
24 meses
12 meses |
Setembro/2005 Máxima
Média |
60 meses
24 meses |
36 meses
15 meses |
Setembro/2006 Máxima
Média |
72 meses
30 meses |
36 meses
17 meses |
Setembro2007 Máxima
Média |
84 meses
36 meses |
36 meses
18 meses |
Setembro/2008 Máxima
Média |
60 meses
38 meses |
24 meses
14 meses |
Setembro/2009 Máxima
Média |
80 meses
42 meses |
36 meses
16 meses |
Setembro/2010 Máxima
Média |
80 meses
44 meses |
36 meses
16 meses |
Setembro/2011 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Janeiro/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Fevereiro/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Março/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Abril/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Maio/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Junho/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Julho/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Agosto/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
Setembro/2012 Máxima
Média |
60 meses
40 meses |
24 meses
12 meses |
TAXAS DE JUROS JULHO/2011 X SETEMBRO/2012
Pessoa Física
Julho/2011 |
Setembro/2012 |
||||
TIPO DE FINANCIAMENTO | Taxa Mês | Taxa Ano | Taxa Mês | Taxa Ano | Queda em pontos percentuais |
Comércio |
5,70% | 94,49% | 4,20% | 63,84% | -30,65 |
Cartão de Crédito | 10,69% | 238,30% | 10,41% | 228,17% | -10,13 |
Cheque Especial | 8,27% | 159,48% | 7,95% | 150,42% | -9,06 |
CDC Bancos | 2,37% | 32,46% | 1,54% | 20,13% | -12,33 |
Emp. Pessoal-Bancos | 4,67% | 72,93% | 3,27% | 47,13% | -25,80 |
Emp.Pessoal Financeiras | 9,34% | 191,98% | 7,51% | 138,44% | -53,54 |
TAXA MÉDIA
|
6,84% | 121,21% | 5,81% | 96,93% | -24,28 |
Ressaltamos que o período de julho/2011 a setembro/2012 o Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 5,00 pontos percentuais (redução de 40,00%) de 12,50% ao ano em julho/2011 para 7,50% ao ano em setembro/2012. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 24,28 pontos percentuais (redução 20,03%) de 121,21% ao ano em julho/2011 para 96,93% ao ano em setembro/2012.
Pessoa Jurídica
Julho/2011 |
Setembro/2012 |
||||
TIPO DE FINANCIAMENTO | Taxa Mês | Taxa Ano | Taxa Mês | Taxa Ano | Queda em pontos percentuais |
Capital de giro |
3,07% | 43,74% | 1,72% | 22,71% | -21,03 |
Desc. De duplicatas | 3,18% | 45,59% | 2,26% | 30,76% | -14,83 |
Conta garantida | 5,90% | 98,95% | 5,94% | 99,86% | 0,91 |
TAXA MÉDIA
|
4,05% | 61,03% | 3,31% | 47,81% | -13,22 |
Ressaltamos que o período de julho/2011 a setembro/2012 o Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 5,00 pontos percentuais (redução de 40,00%) de 12,50% ao ano em julho/2011 para 7,50% ao ano em setembro/2012. Neste período a taxa média de juros para pessoa jurídica apresentou uma redução de 13,22 pontos percentuais (redução de 21,66%) de 61,03% ao ano em julho/2011 para 47,81% ao ano em setembro/2012.
Informações e Recomendações ao Consumidor
O sistema financeiro vêm expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil.
Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico.
Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.
Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações:
Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja os seus gastos têm que caber dentro de seu salário.
Preferencialmente gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro.
Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas conseqüências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.
As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 51,0% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.
Como referência vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de:
Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic;
Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar);
Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências);
Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição);
Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira.
Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.
A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.
Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas instituições financeiras recomendamos:
- Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos;
- Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas;
- Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores;
- Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros;
- O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial;
- Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos;
- Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 180 bilhões correspondente a 59,1% do total do crédito pessoal.
- Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir;
- Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).
- Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente;
- Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente do crédito “ O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono”.