Tecnologia na Justiça Brasileira será debatida por especialista em Direito Digital na Fenalaw, dia 16 de outubro
10/10/2012Decision report: Segurança no varejo online
11/10/2012Paula de Paula
SÃO PAULO
O alvoroço do governo ao pressionar o setor de saúde privada e limitar a venda de novos planos pode criar uma onda de fusões e aquisições no setor. O cenário de consolidação do segmento, com mais de 1.300 operadoras, é apontado como uma saída para as empresas que não conseguirem liquidez, aponta Luiz Marcatti, sócio e diretor da área de Gestão da consultoria Mesa Corporation Governance.
“Em momentos de transição os empresários têm o desafio de não perder o bonde e aceitar novos desafios. Aqueles que não conseguirem se bancar e insistirem em atuar sozinhos poderão ver seu capital desvalorizado e até ser extintos”, disse ele.
Luiz Toro da Silva, da Toro & Advogados Associados, lembra que tal cenário de fusões já aconteceu também com bancos e seguradoras. “Muitas operadoras podem ter dificuldade de permanecer no mercado.”
Gabriel Walmory Silveira, consultor da Frost&Sullivan também acredita que o setor viverá um período caracterizado por várias compras, mas ressaltou que no Brasil, diferente do que houve nos EUA, o mercado de saúde será “plural”.
A pujança na prestação de serviços, de modo geral, tende porém a pressionar a inflação, até o final do ano. Especialistas disseram que o aumento da renda é o principal motivo da alta de preços de vários segmentos, por isso a inflação do País nos próximos anos não tende a ser pressionada só pela alta dos alimentos, mas também por habitação e as despesas pessoais.