Agencia Brasil – C-Fly Aviation – Copa eleva número de jatos executivos no aeroporto do Galeão
03/09/2014O Globo – C-Fly Aviation – Movimento no Galeão bate recorde na Copa
03/09/2014Jatos Executivos na Copa do Mundo
Hangar a Céu Aberto no Galeão atendeu 300 aeronaves executivas
No fim de semana da final, a maioria das 100 pessoas mais ricas do mundo pousaram para ir ao Maracanã
O Hangar a Céu Aberto estruturado pelas empresas C-Fly Aviation e Jet Aviation no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ) recebeu nos 32 dias de disputa da Copa do Mundo 300 aeronaves. Isto representou 748 diárias (o período de 24 horas completo de parada do jato no pátio), a realização de 520 movimentações por meio de towing (reboque da aeronave do pista de pouso até o hangar). No último fim de semana o número de aeronaves no pátio chegou a 100, com valor médio de cada aeronave de 40 milhões de dólares, o que soma patrimônio estacionado no pátio de 4 bilhões de dólares. Para o sócio da C-Fly Aviation, Francisco Lyra, o movimento atendeu as expectativas diante da capacidade ajustada para o mix do Pátio de 130 aeronaves. O mix de aeronaves predominantemente dos maiores da aviação executiva com airbus e Boeings executivos ACJ, BBJ, Lineage, G650, GLEX. Para ele, tudo transcorreu bem por conta do acionamento antecipado do Plano de Contingência do Aeroporto, liberando as taxiways ainda que houvesse capacidade ociosa no Pátio 5. “Aeronaves maiores buscaram nível de serviço reconhecido (Jet Aviation) enquanto aeronaves menores tenderam a optar por taxiways, ou por atendimento unificado na rede das cidades-sede”.
Para Lyra, os gargalos da operação foram no processamento Alfândega e Imigração compartilhadas e na ociosidade parcial do Salão Nobre (que atendeu apenas vôos domésticos. Mais: a sistemática de processamento de passageiros no terminal, qualificada como ineficiente e complexa, pela carência de profissionais especializados, que não foram suficientes, pela duplicidade de esforços imposta pela burocracia alfandegária.
Implantação do Hangar a Céu Aberto
Até a realização do campeonato de seleções, não havia nenhum hangar para jatos executivos no Galeão, o aeroporto internacional da cidade que será sede da Olimpíada de 2016. Francisco Lyra relata que a proposta, até então inédita no Brasil, foi aprovada e tornada modelo pelos setores de Regulação e de Segurança Operacional da ANAC, bem como pela Secretaria de Aviação Civil e Infraero. “Nenhuma empresa brasileira jamais havia executado esse procedimento, até então não previsto nem autorizado pela ANAC. Por ser temporário (delimitado no tempo à duração do campeonato mundial), notória especialização e credenciais, e nenhuma empresa brasileira haver sequer apresentado proposta similar, foi concedido o contrato”.
Por conta deste projeto, sanou-se a preocupação das autoridades da diplomacia brasileira com a recepção de chefes de estado e centenas de executivos e suas aeronaves durante o encontro anual dos BRICS, que dura de hoje até quinta, 17 de julho, em Fortaleza.