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31/05/2023Carlos Lupi se reuniu com a Confederação Nacional dos Serviços para debater o financiamento do regime previdenciário
- BRASÍLIA | Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
- 22/05/2023 – 16H47 (ATUALIZADO EM 22/05/2023 – 19H52)
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi
LILIANA SOARES – 7.2.2023
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira (22) que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) “é um imposto justo” e confirmou que a pasta avalia a eventual retomada do tributo para financiar o sistema previdenciário brasileiro. “Isso não depende só da minha opinião. Isso depende, principalmente, da área econômica, da área fazendária”, disse Lupi ao ser questionado pelo R7.
“Acho — e nisso vou contrariar muitos, porque dá muito desgaste, mas eu falo o que penso — que a CPMF é um imposto justo, porque cobra mais de quem circula mais o dinheiro, mas não é uma discussão isolada”, acrescentou o ministro.
Na semana passada, o ministro e a Confederação Nacional de Serviços (CNS) discutiram o financiamento do regime geral de Previdência. Na ocasião, a entidade sindical apresentou alternativas atreladas à desoneração da folha de pagamentos, como a volta da CPMF.
“Eu recebi a proposta, e, na nossa pasta de Previdência, está sendo estudada e vai ser levada para os demais órgãos para avaliação”, afirmou o ministro. As declarações foram dadas por Lupi durante uma conversa com os jornalistas após o lançamento da carteira virtual Meu INSS+.
A CPMF nasceu em 1997, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a área da Saúde, mas foi extinta em 2007. Em março deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a retomada da contribuição compulsória. “Não está no nosso radar, nem no plano do governo, nem nos planos da área econômica”, disse.