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03/09/2014Movimento no Galeão bate recorde na Copa
Número de pousos e decolagens devem superar a marca de 800 nesta segunda-feira. Recorde anterior fora registrado no Pan, em 2007
RIO – A volta para a casa um dia após a final entre Alemanha e Argentina fará o movimento aéreo no aeroporto Galeão, no Rio, bater novo recorde. Estima-se que até o fim desta segunda-feira sejam contabilizados mais de 800 pousos e decolagens, entre jatos executivos e aeronaves de linhas regulares. O recorde anterior, de 715 movimentos em um único dia, foi registrado no terminal carioca durante os Jogos Pan-Americanos, em 2007.
A marca de 715 movimentos no Galeão foi superada às 16h30m desta segunda-feira, segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão ligado ao Ministério da Aeronáutica responsável pelo controle do tráfego aéreo. O balanço final será divulgado amanhã.
Na avaliação do coronel Ary Bertolino, chefe do CGNA, o recorde carioca deverá ser também um recorde das Copas. Na Copa de 2010, na África do Sul, o dia seguinte à final teve 807 movimentos no aeroporto de Johanesburgo. Na Copa de 2006, na Alemanha, foram 817 pousos e decolagens no principal aeroporto do país.
A expectativa é que, somados os movimentos dos aeroportos de Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá, a cidade do Rio de Janeiro tenha mais de mil movimentos aéreos nesta segunda-feira.
Possivelmente, o número será maior que o registrado em São Paulo, em 9 de julho, quando houve a semifinal entre Argentina e Holanda. Naquele dia, foram 1.564 movimentos nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Campo de Marte. Até agora, essa foi a maior marca registrada em um único dia e em uma única cidade ou região metropolitana durante a Copa de 2014.
Outros recordes foram atingidos durante a Copa. No dia 23 de junho, quando a seleção venceu Camarões em Brasília, a capital federal registrou 619 pousos e decolagens, um recorde local. Em 8 de julho, na semifinal entre Brasil e Alemanha, os aeroportos de Belo Horizonte registraram 767 movimentos aéreos, outra marca inédita.
Apesar dos recordes, a demanda ficou aquém da oferta. No Galeão, após o término da partida ontem, chegaram a ocorrer até 52 decolagens por hora durante os horários de pico. O treinamento previa até 60 decolagens por hora.
Considerando apenas a aviação geral (jatos executivos), foram ofertados 135.892 slots (permissões para pouso e decolagem) nos 21 aeroportos que atenderam as 12 cidades-sede no período da Copa. Mas apenas 73.685 foram de fato usados. No Galeão, por exemplo, apenas a metade dos 10.416 slots à disposição foram alocados.
— Oferecemos toda nossa capacidade. Não queríamos que ninguém deixasse de ser atendido — disse Bertolino.
No hangar a céu aberto do Galeão, dedicado exclusivamente aos jatos executivos, os dias de pico tinham cerca de cem aeronaves, para uma capacidade de até 150 unidades, disse Francisco Lyra, da C-Fly Aviation, empresa de gestão aeronáutica contratada pela Infraero para estruturar o hangar.
Nesse espaço, os aviões estacionavam com a ajuda de “rebocadores”, o que permitia que eles ficassem parados um ao lado do outro com uma distância de centímetros, algo impossível se a manobra fosse feita apenas pelos pilotos. Com essa ajuda, a capacidade do pátio foi sensivelmente ampliada. Até então, havia apenas 15 posições para as aeronaves.
No total, 789 aviões passaram pelo hangar durante a Copa, pagando diárias de US$ 2.500. Com o fim do torneio, a capacidade do Galeão volta ao normal, para as 15 posições.