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02/05/2019na Dom Helder
Evento promovido por professores da Dom Helder reúne importantes nomes do cenário nacional do direito penal do Brasil em BH.
Uma seleção composta por importantes nomes do cenário nacional do direito penal e processual penal analisa, na Dom Helder Escola de Direito, os efeitos da Operação Lava Jato e e pontos do ‘Projeto Anticrime’, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, neste ano. O I Congresso de Direito e Processo Penal: Desafios e Expectativas do Projeto Anticrime nas perspectivas teórica, prática e ambiental, foi aberto oficialmente na noite desta segunda-feira (29). O evento, que termina nesta terça-feira (30), foi idealizado por professores da Dom Helder.
O reitor da Dom Helder, Paulo Stumpf SJ., agradeceu aos presentes e lembrou a importância de se discutir política na Acadêmia. ” estamos ouvindo por aí, que as instituições de ensino, sobretudo superior, deveriam se abster em discutir política. Isso aqui, minha gente, não vai acontecer. Não se trata de fazermos oposição a qualquer poder, pois temos o compromisso de neutralidade partidária. Mas discussão política séria se trata do destino da nossa nação, da compreensão da nossa sociedade. Daquilo que diz respeito a todos nós, no dia a dia. Isso nós não vamos renunciar. Como uma instituição de ensino, é nossa responsabilidade social promover o debate, disse”.
Leia mais sobre o tema:
“De uma maneira geral, o Projeto Anticrime do Ministério da Justiça prioriza um maior rigor na punição. Entretanto, seria muito mais pertinente no combate à criminalidade se o Estado tivesse mais preocupado nas atividades fiscalizatórias, ou seja, evitar que os crimes venham a ocorrer. De nada adianta maior rigor se tragédias continuarem acontecendo”, analisa o professor Michel Wencland Reiss, um dos organizadores do congresso.
Na conferência de abertura, o doutor e mestre em direito pela Universidade de Coimbra-POR, Eduardo Reale Ferrari fez uma análise crítica. Em seguida, o assunto e os reflexos na questão ambiental foi debatido com o professor Luiz Gustavo Gonçalves Ribeiro, com mediação de Michel Reiss, ambos da Dom Helder.
Mesa solene
Participaram também da mesa solene de abertura o Reitor da Escola de Engenharia de Minas Gerais, Franclim Brito; o diretor da faculdade de direito da UFMG, Hermes Guerrero; o presidente do Instituto de Ciências Penais, Gustavo Silva; a pró-reitora de ensino Anacélia Santos Rocha e o pró-reitor do programa de Pós-Graduação, Kiwonghi Bizawu.
Programação
Os trabalhos desta terça-feira, marcados para começar às 9h, serão voltados para temas específicos do Projeto Anticrime. Na conferência de encerramento do congresso, prevista para 19h, a professora Gisele Mendes de Carvalho, da Universidade Estadual de Maringá, falará sobre os perfis genéticos criminais e sua ligação com o Projeto.
- Confira aqui a programação completa!
Redação Dom Total
Uma seleção composta por importantes nomes do cenário nacional do direito penal e processual penal analisa, na Dom Helder Escola de Direito, os efeitos da Operação Lava Jato e e pontos do ‘Projeto Anticrime’, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, neste ano. O I Congresso de Direito e Processo Penal: Desafios e Expectativas do Projeto Anticrime nas perspectivas teórica, prática e ambiental, foi aberto oficialmente na noite desta segunda-feira (29). O evento, que termina nesta terça-feira (30), foi idealizado por professores da Dom Helder.
O reitor da Dom Helder, Paulo Stumpf SJ., agradeceu aos presentes e lembrou a importância de se discutir política na Acadêmia. ” estamos ouvindo por aí, que as instituições de ensino, sobretudo superior, deveriam se abster em discutir política. Isso aqui, minha gente, não vai acontecer. Não se trata de fazermos oposição a qualquer poder, pois temos o compromisso de neutralidade partidária. Mas discussão política séria se trata do destino da nossa nação, da compreensão da nossa sociedade. Daquilo que diz respeito a todos nós, no dia a dia. Isso nós não vamos renunciar. Como uma instituição de ensino, é nossa responsabilidade social promover o debate, disse”.
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Especialistas que participam do I Congresso de Direito e Processo Penal analisam Projeto Anticrime e apontam trechos inconstitucionais
“De uma maneira geral, o Projeto Anticrime do Ministério da Justiça prioriza um maior rigor na punição. Entretanto, seria muito mais pertinente no combate à criminalidade se o Estado tivesse mais preocupado nas atividades fiscalizatórias, ou seja, evitar que os crimes venham a ocorrer. De nada adianta maior rigor se tragédias continuarem acontecendo”, analisa o professor Michel Wencland Reiss, um dos organizadores do congresso.
Na conferência de abertura, o doutor e mestre em direito pela Universidade de Coimbra-POR, Eduardo Reale Ferrari fez uma análise crítica. Em seguida, o assunto e os reflexos na questão ambiental foi debatido com o professor Luiz Gustavo Gonçalves Ribeiro, com mediação de Michel Reiss, ambos da Dom Helder.
Mesa solene
Participaram também da mesa solene de abertura o Reitor da Escola de Engenharia de Minas Gerais, Franclim Brito; o diretor da faculdade de direito da UFMG, Hermes Guerrero; o presidente do Instituto de Ciências Penais, Gustavo Silva; a pró-reitora de ensino Anacélia Santos Rocha e o pró-reitor do programa de Pós-Graduação, Kiwonghi Bizawu.
Programação
Os trabalhos desta terça-feira, marcados para começar às 9h, serão voltados para temas específicos do Projeto Anticrime. Na conferência de encerramento do congresso, prevista para 19h, a professora Gisele Mendes de Carvalho, da Universidade Estadual de Maringá, falará sobre os perfis genéticos criminais e sua ligação com o Projeto.
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Redação Dom Total
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