Propostas econômicas de candidatos dependem de mudança constitucional
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Destak – 16/08/2018
Por Bárbara Leite
Márcio Pochmann também quer dar dupla função ao Banco Central e instalar uma Constituinte
Um dos coordenadores econômicos da candidatura do ex-presidente Lula, Márcio Pochmann, defendeu reduzir a tributação na base da pirâmide social, isentando do pagamento do IR (Imposto de Renda) quem ganha até cinco salários mínimos (atualmente até R$ 4.770) e taxar os juros bancários.
“A ideia é isentar os juros que apresentem uma taxa adequada e taxar valores acima disso. Seria uma forma de levar à queda dos juros”, disse Pochmann nesta quarta-feira (15) no evento “O que o Brasil pode esperar da política econômica se seu candidato for vencedor?”, organizado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), pela Ordem dos Economistas do Brasil e pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE).
Outro ponto da política econômica do Partido dos Trabalhadores é a criação de um novo fundo constituído por reservas e debêntures do BNDES para financiar os investimentos.
Também defende a elevação de tributos “da altíssima renda” e taxar lucros e dividendos.
Pochmann quer ainda atribuir novas funções ao Banco Central, além do cumprimento de metas de inflação. Para ele, a autoridade também deveria ter metas de emprego e de crescimento econômico.
De imediato, o assessor pretende “a revogação do conjunto de medidas instituídas no governo Temer como a lei de teto do gastos e a reforma trabalhista”. Para uma reforma mais profunda, o plano de Lula é implementar uma Assembleia Nacional Constituinte.
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